Naquela noite.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Estávamos tão exaustos que dormimos, mesmo sob o intenso barulho de nossas respirações.
Fiquei te observando até ter certeza de que aquilo tudo era mesmo real. Relembramos de tudo, de cada risada, das brincadeiras sem horas e até de nossas secretas aventuras.
Como se tudo não tivesse mudado, como se eu ainda fosse a tua branquinha.
Eu sabia que você me faria chorar em meio a nossa conversa, mas mesmo assim, eu me mantive lá porque te amava.
Amei também todo aquele momento só nosso, dividir minha nova vida que agora não anda mais ao teu lado.
Suspirei com cada olhar, e senti saudade. Muita saudade.

Acredite pensei em voltar, em te ligar até mesmo telepatia se tornou opção. Mas não voltei, não liguei e de fato não me comuniquei com você. Não por falta de vontade, mas sim pela ausência da coragem.
Mas eu adormeci. No calor imaginário do teu abraço.
Estou perdida, sempre estive.




Perdida em algum lugar dentro de você.
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