Palavras não ditas...

quarta-feira, 31 de julho de 2013

- E quando foi que nós nos transformamos nisto?

-Qual foi o momento em que a minha vida sem você tornou-se muito mais interessante?

Não me lembro de ter fechado a porta, muito menos de ter dito Adeus... Mas o ar ficou tão mais leve desde que você se foi e eu que pensei em morrer sem você. Eu não morri, na verdade eu continuo seguindo em frente lentamente, ao ritmo do tempo!

Não lembro quando parou de chover no meu telhado, mas percebi que o frio parou de ser doloroso e a solidão tornou-se apenas uma questão de opinião e pra mim estar sozinha é algo muito libertador...
Eu tentei fazer diferente, ser a diferença, mas não adiantou...
-Estou assutada... O tempo passou? E eu que pensava que as coisas poderiam ser eternas... Será que eu ainda te amo? Será que um dia eu te amei? Nem si. Não é importante. Não mais! 

Eu tentei

Eu tentei fazer diferente, ser a diferença, mas não adiantou...
-E quem desistiu de quem primeiro? Eu de você ou você de mim?
-Isso importa? Não, nada mais importa.
Ontem era tão importante, tudo tão assustadoramente necessário e hoje tudo mudou. O meu mundo tornou-se tão meu, nada mais seu, nada além de mim...

Sinto tanto, por tudo, por enquanto...
-Poderíamos ter sido felizes?
-Acho que não, talvez, não sei...
Mas eu te amei tanto... O amor não é tão completo ou sei lá uma fórmula mágica, como dizem por ai...

-Promete que você ficará bem?

Cuide-se, isso me deixaria imensamente feliz. Eu me importo contigo e sei que você cuida diariamente de mim. E quando pensamos não ter sobrado nada, Confesso que fico feliz em saber que restou o AMOR.

Sobre a autora: Andrielle Antonia, 19 anos. Apaixonada por literatura, músicas e filmes.
Administradora do blog Mais íntimo.

Sem mais...

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Parece que o seu propósito de vida é me complicar não é?
Complicada, é assim que fico contigo. Meus pensamentos se misturam, perco a razão e a fala.
O certo vira errado e o errado vira o perigoso. Mas nós não nos importamos.
Ainda sinto teu perfume aqui, maldito cheiro esse teu que não me abandona.
Não posso colocar intensidade nisso, nada de sentimentos, expetativas ou apego. Você não quer isso e eu te compreendo.

Mas compreenda, que teus braços me envolvem perfeitamente e que nossos olhos brilham sempre que se encontram.
E sabe porque nós sempre nos traçamos em uma rua qualquer?
Porque bem no fundo, lá dentro em algum cantinho... Eu te pertenço.


E você apareceu.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Foi em uma daquelas festas que nos fazem esquecer o nosso próprio nome que te conheci. Bom, acho que de fato nenhuma dose teria tirado o seu sorriso da minha cabeça.
Era como se você fosse a glicose que meu sangue tanto pedia. Bobagem...
Continuei dançando e você continuou perdido no meio da bagunça. Não precisa estar sã para saber que aquela festa não era o teu lugar.

Você tem aquela pinta de garoto certinho, aqueles que programam um encontro com velas e champanhe. Que diabos você estava fazendo no meu território? Na minha bagunça?

E sabe aquela história de os opostos se atraem...

Daqui a cinco minutos você irá bater em minha porta para irmos até uma daquelas festas que não fazem o teu tipo e logo depois vamos para o teu jantar.
E eu não me importo que você não seja o meu ''tipo'' eu me torno perfeita para você, com todos os jantares, velas, pipoca e músicas melosas. Por você eu abandono a balada, a farra e a bebedeira.

Eu me abandono, para então sermos um só.


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Sabe algo que permanece mesmo quando uma relação termina? Manias.
Muitos poderiam ter pensando em saudade ou lembranças. Mas não, é manias. Eu percebi isso com o meu primeiro amor. Uma garota de cabelos negros ondulados, boca bem desenhada e baixinha. Nos conhecemos na sala de aula.

Notei que ela fazia um laço na letra ''E'' quando copiava a lição, e eu achava aquilo bonitinho. Comecei a treinar para fazer igual. E consegui.
Notei, também, que ela gostava de cartinhas. Então comecei a mandar as minhas. Aprendi a colocar o que sinto em palavras. E a amar em silêncio. Até que um dia ela foi embora.
Eu fiquei triste, mas continuei com a mania de fazer o laço na letra ''E'' e a escrever cartas, mesmo que elas nunca tenham sido enviadas. Um tempo depois, eu conheci uma outra garota metida a ''sabe tudo''. E sabe o que era pior? Ela sabia mesmo. Ela era tão inteligente que não teve nenhuma dificuldade em me dominar. Pois é, eu, um problemático decidido a deixar esse negócio de relacionamentos pra lá, juntar dinheiro, comprar um Chevette 1.0 e cair na estrada sem rumo algum.

Estava lá, contando moedinhas e pensando se ela gostaria de receber um buquê de rosas ou tulipas. Ela estudava todas as tardes na biblioteca, então eu comecei a ir estudar também. Li mais livros do que achei que seria possível. Ela gostava de ler romances nas horas vagas. E adivinha?
Eu comecei a ler também. Exatamente os mesmos livros. Aí ela me perguntava se eu gostei do desfecho da história, eu dizia que achei incrível, mas na verdade não tinha entendido nada.

Mas ela ficava feliz e tinha um sorriso lindo. Foi então que ela passou em um vestibular de uma faculdade de alto nível e teve que se mudar para um lugar próximo ao inferno. Se duvidar, o inferno é mais perto.Mas sem problemas, porque umas noites de choro no escuro do meu quarto não afeta ninguém e uma hora termina. Mas deixa manchas no travesseiro pra sempre. Só que eu continuei com a mania de ler e estudar cada vez mais. Fiz coleção de romances e deixei de sair muitas vezes para estudar. Ela foi embora, porém eu passei no vestibular de uma das melhores faculdade da cidade. E foi na faculdade que eu conheci uma branquinha de cabelos longos e lisos, com um corpo tão escultural que parava carros, aviões e navios.

Mas que tinha também, um jeito fácil de me fazer se sentir especial e único. Ela costumava ir na academia todos os dias. Segunda à Domingo. Aí eu comecei a ir também. Às vezes era apenas para ficar um pouco mais perto dela, mas acabei me acostumando com a ideia. Um dia a gente teve uma briga muito feia. Ela disse ''Blá Blá''. Eu entendi '' Mi Mi''. Enfim, cada um por si. Mas eu continuei com a manina de ir para a academia, cada vez mais.
O magrelo ficou forte. Tomei grandes doses de auto-estima e viciei. Então eu disse: Chega. Acabou.
Não quero mais isso de casar, filhos, família e todas essas coisas de filmes e livros. A partir de agora sou eu, com um pouco de eu, e mais eu. E sabe, era pra ter dado tudo certo.

Droga, era pra ter sido só eu. Só que, me apareceu ''Ela''. Foi no começo da primavera. Não me lembro muito bem o dia, nem a hora. Mas me lembro de nunca, em toda minha vida, ter me impressionado tando com um sorriso que em conjunto de uma gargalhada gostosa, fazia todo meu corpo estremecer.
Eu sabia que não devia me aproximar. Afinal, eu já tinha decidido a minha vida. O rumo. A ordem. A escolha. Era bem simples, eu podia dizer que tinha um jantar em família e estava atrasado, não perguntar o telefone e nunca mais aparecer por lá. Eu realmente tinha um jantar para ir. Então, estufei o peito de ar, e disse, naquele momento, o momento: ''Você não gostaria de me acompanhar no jantar?'' Depois de perceber a besteira que eu tinha feito, fiquei torcendo ''Não aceita, não aceita, não aceita''. E ela aceitou.

A minha razão e orgulho estavam partidos, mas o meu coração estava mais completo e inteiro do que jamais pensei um dia estar. Não sei dizer quantas vezes pensei na besteira que tinha feito. E sabe de uma coisa? Foi a besteira mais certa que já fiz. Escrevo isso e levanto a cabeça vagamente para olhar no sofá, e ela, essa mesma garota daquele começo de primavera, está lá, sentada, conversando com a minha mãe sobre novelas e roupas. As duas mulheres da minha vida conversando sobre duas coisas que eu não entendo. Ela ama as cartas que escrevo e deixo do lado da cama dela, gosta do laço que eu faço na letra ''E'', acha bonitinho os romances que leio e adora o meu físico.

Se ela vai deixar manias em mim? Ainda é incerto. Posso dizer que eu não queria esse negócio de casar e compartilhar as minhas coisas com outra pessoa. O típico egoísta. Mas faz mais ou menos um semana que eu a pedi em casamento. Eu não queria isso de ter filhos, ser pai e toda essa carga de responsabilidades. Mas faz uns três meses que ela me disse estar grávida de um filho meu.
Hoje, no quinto mês de gestação, eu possuo o sorriso mais sincero e verdadeiro do mundo, uma futura esposa que adora o som da minha voz e a mania de calcular jeitos de comprar uma casa maior. E ah, antes que eu me esqueça, ontem a minha noiva me ligou e disse, em meio a berros e gritos: ''Meu amor, é uma menina!''



 Autor Desconhecido.

O amor.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Semana passada liguei pro meu melhor amigo e convidei para um cinema. A gente não se falava desde o ano novo, quando tudo deu errado pro nosso lado. De tempo em tempos sumimos, falamos umas coisas horríveis de quem se conhece demais. Ele topou desde que fosse daqui pra frente, preguiça de conversar da briga e tal.

E fomos. Cheguei antes, comprei. Ele chegou depois, comprou água. Porque eu comprei os ingressos, ele comprou também uns doces e disse que pagaria o estacionamento. Porque ele pagaria o estacionamento, eu disse que daria carona da volta. E meu coração tão calmo eu voltei a sentir o soninho de sofá de casa com a manta que sinto ao lado dele. A gente não se beija nem nada, mas quando vai ver pegou na mão um do outro de tanto que se gosta e se cuida e se sabe. Já tivemos nossos tempos de transar e passar nervoso e aquela coisa toda de quem  ama prematuramente. Mas evoluímos para esse amor que nem sei explicar. Ele me conta das meninas, eu conto dos caras. Eu acho engraçado quando ele fala ''ah, enjoei, ela era meio sem assunto'' e olha pra mim com saudade. Ele também ri quando eu digo ''ah, ele não entendeu nada'' e olho pra ele sabendo que ele também não entende, mas pelo menos não vai embora. Ou vai mas sempre volta. Não temos ciúmes e nem posso porque somos pra sempre. Ainda que ele case, more na Bósnia, são quase quinze anos. Somos pra sempre. Ele conta do filme que tá fazendo, eu do livro. Os mesmo há mil anos. Contar é sem pressa de acabar. Se ele me conta é como se a frase que eu fosse falar fosse mesmo dele. É um exibicionismo orgânico, como se meu silêncio pudesse continuar me vendendo como uma boa pessoa.

São quinze anos. É isso. Ele me viu de cabelo amarelo enrolado. Eu lembro dele gordinho e mais baixo.
Ele sempre comprou meus testes de gravidez, mesmo a suspeita nunca sendo nossa. Eu já fui bem bonita numa festa só porque ele queria me fazer de namorada peituda pra provocar a ex mulher. Minha maior tristeza é que todo novo amor que eu arrumo vem sempre com algum velho amor tão longo e bonito. E eu sofro porque com pouco tempo não consigo ser melhor que o muito tempo. E de sofrer assim e enlouquecer assim, nunca dou tempo de ser muito para esses amores porque estrago antes. Mas meu melhor amigo é meu único amor. O único que consegui. Porque ele sempre volta. E meu coração fica calmo. E ele vai comigo na pizzaria e todos meus amigos novos morrem de rir porque ele é naturalmente engraçado e gente boa e sabe todos os assuntos do mundo. E todo mundo adora meu melhor amigo. E eu amo ele. E sempre acabamos suspirando aliviados ''alguém é bobo como eu, alguém tem esse humor'' e mais uma vez rimos da piada que inventamos, do pai que chega pro filho e fala: sua mãe não é sua mãe, eu transei com outra''.
E esse é meu presente dessa fase tão terrível de gente indo embora. Quem tem que ficar, fica.




Autora: Tati Bernardi.

Então fica?

sábado, 13 de julho de 2013

Dizem por ai que as pessoas precisam de doses diárias de felicidade para viverem. Me perguntei o que é felicidade?

É ouvir a sua voz e sorrir, conversar com você e perceber risadas escandalosas sendo liberadas por mim mesma. Felicidade é algo complexo, já que eu simplesmente não consigo explicar o que eu sinto por você.
Mas eu sei que é verdadeiro. Seria exagero pedir para que você fique do meu lado para sempre?
Porque eu não me importaria de abrir mão do meu próprio bem, só para garantir o seu.
Já conheci milhares de pessoas que diziam que me amavam e depois iam embora. Então fica.
Fica aqui, não seja só mais um prestes a partir.
Fica para que eu possa ver seu sorriso todos os dias.
Fica para que eu te chame de bobo.
Fica para que eu possa te provar o quanto meu grau de idiotice altera com você.
Fica para que possamos escutar aquela nossa música juntos.
Porque no fundo, não importa se eu ver estrelas cadentes ou horas iguais. O meu desejo será sempre que você fique comigo.






Aqui; Agora. E que nunca tenha fim.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Filha, agora aos 18 você se tornou adulta. Para mim você continua minha pequenina, minha princesa.
Sei que queres sua liberdade, queres voar para longe, ter suas aventuras sem cobranças ou regras de infância.
Mas cada lágrima que sai de seu rosto no final de uma experiência frustrada, mesmo sabendo que faz parte de seu aprendizado. Gostaria de pegar você no colo e dizer que tudo vai passar e como todo conto de fadas sempre terá um final feliz.

Sei que agora não precisa mais de mim, de meus cuidados, mas mesmo assim não durmo sem ter você em casa, sã e salva, quentinha em sua cama, após uma noite de festa com seus amigos.
Sou chata, quadrada e antiquada aos olhos da adolescência, mas é só por que amo minha pequenina que se tornou uma linda mulher.

Meus braços, colo e ombro continuam aqui para te proteger, seja do lobo mau dos contos de princesa ou dos sofrimentos da vida adulta.
Minha pequenina princesa que agora é uma linda mulher. Te amo eternamente.








Autora: Márcia C. Silveira. (Mãe)

Apenas mais um sobre o amor...

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Talvez eu aprenda de uma vez por todas que amor, amor de verdade é aquele que te segura com as duas mãos, mas de dedos abertos.
Tão abertos ao ponto de te deixar livre mesmo que envolvido com alguém.
Vou aprender também que amor é confiança, daquelas de colocar a mão no fogo e de acreditar de olhos vendados mesmo que na beira de um precipício.

Nas minhas lições, amor será aconchego e saudade. Vai ser ainda mais que um porto seguro, será a minha casa. Casa essa que guardarei os sorrisos, a luz do sol e até mesmo um pouco de estrelas.

Amor vai se tornar maior que um só sentimento, amar vai ser um estado de espírito todos os dias.
Eu vou aprender de todas as formas, circunstancias e maneiras.






 Começando hoje, agora e com você.

Eu mandei ela embora, e porra, ela foi mesmo.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Sabe, cara, eu tenho que confessar que quando eu mandei ela embora, eu fiquei esperando ela voltar. Eu fiquei exatos 145 dias esperando uma ligação, uma mensagem, até um sinal de fumaça eu tava aceitando. Eu lembro que a última vez que eu a vi, ela vestia uma calça jeans e uma blusa rosa que deixava ela mais linda do que se ela estivesse de vestido e salto alto. Eu sempre gostei disso nela, dessa coisa dela parecer mais bonita que todo mundo mesmo que estivesse de pijama e maquiagem borrada. Ela tem uma coisa diferente, sabe? Ela não é como as outras, ela gosta de rock mas eu lembro que ela sabia a letra inteirinha de uma música do Restart. Ela vestia roupas curtas, mas ela ficava estranhamente inocente com essas roupas, parecia uma daquelas atrizes adolescentes de novela das oito. Ela era tão minha, só de olhar pra ela eu sabia que ela era minha... Era... Não é mais porque eu achei que a vida com ela seria monótona demais, sei lá, achei que não ia dar certo porque a gente dava certo demais, e eu fiquei com medo de em algum momento ela ir embora e me deixar.

E eu era desse tipo mesmo, que ligava pra quem terminava e pra quem era o mais forte e o mais inteligente, mas ela não sabia disso, ela nunca soube dessas minhas competições internas e mesmo assim sempre pareceu frágil demais, inocente demais. Ela me beijava com vontade de beijar o resto da vida, e eu sentia isso, cara, eu sentia que ela gostava de mim como nenhuma outra garota gostou. Ela se aninhava nos meus braços com uma facilidade tão incrível que parecia que ela tinha nascido para ficar escondidinha dentro do meu abraço. 145 dias e eu não consigo esquecer o jeito que ela olhava pra mim, como se eu fosse o melhor cara do mundo, como se eu valesse a pena e ela tivesse disposta a tudo por mim. Eu tinha aquela garota na palma da minha mão, eu poderia trair, brincar, até gritar, que ela ficaria comigo porque sempre soube que eu precisava dela, embora não falasse, ela sabia que eu já não imaginava um jeito de ficar longe dela. Mas se ela sabia, por que ela me deixou? Eu sei que a mandei embora, mas era pra ela ter ficado, cara.

Só que ela foi embora, e levou tudo com ela, as calcinhas que ela pendurava sob o box e as camisetas que ela guardava na minha gaveta de meia. Levou aquele beijo, aquela voz gostosa e se levou de mim rápido demais. Eu fui um canalha, um babaca, um otário e outras essas coisas que ela me disse quando foi embora e deu aquele gritinho agudo dizendo que ela nunca deveria ter me conhecido. Na hora eu não senti nada, sei lá, fiquei olhando pra ela e deixei ela ir embora, mas depois, depois quando eu olhei pro box e não vi a calcinha dela lá, eu senti que tinha feito merda e que já era tarde demais, que eu tinha sido o cara mais burro do mundo e tinha perdido a única garota que gostou de mim mesmo eu dando motivos pra não gostar. Ela assistia futebol, ia à finais de campeonato comigo, ela torcia comigo, ela amava andar pela casa só de calcinha e sutiã, ela fazia uma massagem que só ela sabe fazer, ela não brigava comigo quando eu sumia e muito menos reclamava quando eu passava uma semana sem dar sequer um telefonema.

Ela gostava de mim, ela me amava, não amava? Agora me diz porque eu mandei ela embora. Eu tinha a garota perfeita, a namorada perfeita, a mulher perfeita, e poderia ter pro resto da vida se quisesse. Mas eu mandei ela embora e ela não me liga mais. Ela sai com os amigos e dizem que ela está feliz. Ela encontrou alguém melhor do que eu. Ela está bem, não está? Então por que eu não estou? Nesses 145 dias eu senti a falta dela. E hoje no 146º dia, eu sinto a falta dela pra caralho.




Autor desconhecido.

Você está sozinho soltado.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Nos magoamos muito, apagamos a imagem do amor um para o outro. Não estava em meus planos chorar por você esta noite, porém não estava em meus planos me apaixonar por você também...
Foi assim como em um seriado americano daqueles que você gosta tanto de acompanhar, foi aquele brilho nos olhos da parte da mocinha e o sorriso bobo do bravo cavalheiro.
Mas na nossa história não teremos todos os sorrisos e lutas como em seus episódios.
Nós temos um fim, um ponto final.
De suas guerras mais bravas a mais ferida saiu eu.
Eu que sai de mãos atadas, eu pedi paz.
Seu mundo desabava em seus pés, mas eu a bela mocinha do seu conto segurava a tua mão.
Vi você chorar em guerras fúteis, curei teus ferimentos recebendo outros em troca.

Não diga que sente muito, não quero pensar em nenhum sentimento que possa causar em você. Mesmo sendo ele apenas piedade.
Não posso impedir você de sentir ao menos remorso, afinal eu era a única que cuidava de você quando o mundo parecia não se importar.

Mas por favor me poupe do teu fim.

Dor.

Não era sua intenção me machucar eu sei, doeu em você me ver partindo também. Eu acredito que sim...
Sinto aquele seu abraço com culpa pelas palavras me ditas, sinto tuas palavras de consolo. Mesmo sendo elas vazias.
Mandava eu ser forte, mas era o motivo da minha fraqueza.

Como tudo pode acabar assim, tão frio e tão grosseiro. Eu gritei para que você ouvisse meu amor, engoli minhas lágrimas por tanto tempo e sei que ainda sim é em vão. Por mais arranhado que me coração se encontre, são só com as tuas palavras, só com o teu calor que ele se cura.

Você tem o poder de me curar e destruir.